O Fim da Minha Humanidade ( vampiros, lobisomens,fantasmas, feitiçaria)
O meu nome é Ruby Kennedy. Eu tinha dezessete anos quando fui morta por um vampiro.
Eu moro em Lagos Mommoth, Cailifórnia.Era dezembro e eu estava muito feliz com a proximidade do Natal, porque eu adorava todos aqueles enfeites coloridos e a linda árvore de Natal na nossa sala.Todos os anos a minha casa era mencionada no jornal como a mais bem decorada em toda a vizinhança.Eu era filha única e meu pai é criador de videogames e, nossa...isso é muito legal! Ele trabalha em casa. Minha mãe é estilista e tem uma pequena boutique na cidade a qual ela nomeou Ruby, como eu.
Eu estava de férias e, sempre que possível, praticava snowboard com meus amigos Alain e Laura.
— Ruby — minha mãe gritou lá da cozinha—, você vai na casa da Laura?
— Sim, mãe, nós vamos praticar snowboard no Alanis.
— Você pode levar esse vestido para a mãe dela? Ela vai a uma festa de Natal e perguntou se eu não teria algo na boutique que ela pudesse usar.
— Claro, mãe. Eu levo o vestido.
— Obrigada, Ruby.
Eu calcei as botas, vesti o casaco, o chapéu, os protetores de orelha e as luvas.Minha prancha de snowboard estava do lado de fora da casa.
De onde eu estava podia ver meu pai no andar de cima trabalhando em um de seus videogames; ele me contou que estava fazendo um especialmente para mim para me dar de presente de Natal.
Eu ia caminhando e admirando as árvores cobertas de neve. De repente, senti que tinha alguém caminhando atrás de mim.
— Alain, é você? — perguntei quando vi alguém caminhando na minha direção. Não era Alain.
— Olá, parece que você precisa de ajuda para carregar essas coisas— disse o estranho sorrindo.
Eu nunca tinha visto aquele garoto antes. Ele parecia ter a minha idade, um metro e oitenta de altura, magro, cabelos curtos loiro platinado e olhos pretos. Usava uma camiseta marrom com as palavras 'sangue é mais grosso do que água' escritas em vermelho.
Espera um pouco...tem alguma coisa ainda mais esquisita que isso: ele não estava usando casaco, nem jaqueta, manta, luvas, chapéu ou botas?
— Meu nome é Lucas— ele disse com uma voz profunda que fez eu me sentir desconfortável.
— Eu vi que você estava atrapalhada e decidi ajudar, se você não se importar.
— Por que você não está usando roupas quentes? — eu perguntei olhando para suas roupas.
— Eu não estou usando roupas quentes porque não sinto frio — ele respondeu enquanto caminhava lentamente para se posicionar atrás de mim.
Ele se aproximou mais e começou a tirar minha jaqueta. Por puro instinto eu larguei a prancha de snowboard e o vestido e corri o mais rápidop que pude, mas minhas botas eram muito pesadas.
— É bom correr, seu sangue vai estar mais quente quando eu o beber.